Um Dia como Alice- O que podemos aprender com essa história de 150 anos!


Em julho desse ano a história de Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll completou 150 anos. Alice está muito além dos contos de fada, é uma história envolvente  e repleta de simbolismos e metáforas poderosas. Então decidi homenageá-la num evento que fizemos mês passado na escola.


O autor dessa história emblemática, Lewis Carroll, era professor de matemática em Oxford mas não era exatamente aquele professor que empolgava os alunos com suas aulas. Era gago, bastante tímido e a escrita de histórias para entreter crianças colocou seu nome na História.


Durante um passeio pelo rio Tâmisa em 1862, com as filhas de seu amigo Harry Liddell, Edhit, Lorina e Alice ( que na época, tinha 10 anos) , Carroll inventou uma história para entreter as meninas. Diz a lenda que Alice amou a história e pediu para que Carroll a colocasse no papel.


Há uma espécie de silêncio sepulcral sobre o excessivo afeto de Carroll sobre a menina Alice. De qualquer forma existem apenas especulações que cresceram quando Carroll abruptamente deixou de frequentar a casa de Liddell, pai de Alice.


A primeira edição de Alice no País das Maravilhas foi lançada em 1865 na Grã- Bretanha. Motivado com o sucesso de sua obra, após 9 anos Carroll publica Alice através do Espelho e O que Alice encontrou por lá. 


Numa tarde preguiçosa, Alice repentinamente percebe um coelho branco apressado, curiosa, vai atrás dele e juntos caem numa toca que dá acesso a um mundo absurso, mas também maravilhoso, Wonderland!


Alice está diante do novo, mas não se intimida, e experimenta líquidos desconhecidos, bolos e cogumelos para ficar do tamanho que cada situação exige, grande ou pequena. E ao se deparar com os personagens fantásticos como o Chapeleiro Maluco, a Rainha de Copas ou o Gato de Cheshire, Alice não aprende só a lidar com seres tão diferentes entre si, ela aprende sobre ela mesma, sua identidade e seu potencial.

"... sei quem eu era quando me levantei hoje de manhã, mas acho que já me transformei várias vezes desde então." 
(Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll, 1980, pág. 69)

A primeira tradução da obra de Carroll para o português, foi feita por ninguém mais, ninguém menos que Monteiro Lobato.



Em 1951, Walt Disney lançou o desenho Alice no País das Maravilhas e a história de Carroll ganha fama mundial e nós guardamos em nossas mentes a imagem da Alice, loirinha, curiosa e de seu encontro com o universo maravilhoso e atípico.


Em 2010 o diretor de cinema Tim Burton fez a sua adaptação da história e parece que no ano que vem está chegando a continuação do primeiro filme. O que esperar?


E quem ainda não leu e quer se encantar o download gratuito está aqui.


Espero que tenham gostado desse passeio nesta obra fantástica que merece todos os festejos e reedições que recebeu!
E que as futuras gerações continuem a ler a história da menina que ao se distanciar do seu mundo, encontra com ela mesma.

Um grande beijo pra todos e obrigada por me visitarem e me deixarem feliz com seus recadinhos!
Nada Fubanga: encontro de paixões, comunicação, arte, história, pessoas!

2 comentários:

  1. Confesso que nunca li o livro, apenas vi desenhos e filmes, que não me atraíram muito, mas ainda irei ler para saber como realmente é a história de Alice.

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    1. Andréia faz uma tentativa, é uma história fantástica vale a pena!
      Obrigada por estar aqui. Linda semana! bjkas

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